GEOGRAFIA - 24 DE JULHO

CONTINUAÇÃO DO TEXTO

               Existem outros importantes paralelos: os trópicos. O Trópico de Câncer, localizado ao norte, é a linha que indica o limite máximo em que os raios solares incidem verticalmente sobre a Terra durante os solstícios. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em relação ao hemisfério sul.
                Além desses exemplos, também merecem destaque os círculos polares. Ao norte, o círculo polar ártico, assinala o limite da zona de iluminação solar sobre as regiões polares durante os solstícios. O mesmo acontece com o círculo polar antártico em relação ao sul.
               Quando os solstícios acontecem, iluminando o hemisfério norte, tem-se o chamado “longo dia” nas zonas localizadas acima do círculo polar ártico, não havendo noite e deixando as regiões ao sul do círculo polar antártico em um longo período de escuridão. Seis meses depois, o processo inverte-se e é o polo sul quem se ilumina e o polo norte quem fica no escuro.

              Observe o esquema a seguir e note a importância dos paralelos mencionados para medir a precisão dos solstícios conforme o nível de inclinação dos raios solares.




            Os meridianos representam as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o globo terrestre. Nesse sentido, ao contrário do que acontece com a Linha do Equador, não existe uma zona de iluminação mais acentuada, não havendo, portanto, um “centro” da Terra.
          No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, como ponto  0. Esse meridiano divide a Terra no sentido vertical, originando, dessa forma, o hemisfério leste ou oriental,  e o hemisfério oeste ou ocidental.
         O Meridiano de Greenwich “corta” a cidade de Londres ao meio, representando, de certa forma, a visão de mundo na época de seu estabelecimento, nitidamente eurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo.

    

História do Meridiano de Greenwich

        Até 1884, as nações do mundo não conheciam uma padronização de horários como conhecemos hoje. Em 1851, George Biddel Airy sugeriu que o local de Greenwich fosse usado como o marco zero para tanto, e muitos países começaram a adotá-lo.
        Até então, hora local de um país não era relacionada com sua posição geográfica em relação ao Sol. Assim, quando acontecia um evento no Brasil, às 10 horas, um habitante da África do Sul não tinha a menor ideia do momento exato desse acontecimento levando em conta seu próprio território, por exemplo.
       Essa falta de padrão nos horários mundiais gerava certos transtornos, pois um navio que saía da Europa rumo aos Estados Unidos não tinha noção de que horas chegaria ao destino, pois cada país regulamentava seu horário de acordo com as demandas regionais.
       Foi somente em 1884 que o governo dos Estados Unidos decidiu oficializar a escolha de Greenwich como marco zero. No mesmo ano, na cidade de Washington, no mesmo país, 25 nações reuniram-se e definiram que deveríamos ter um meridiano zero para todos os países a fim de calcular-se o fuso horário de cada nação, além de uma data padrão.
       A partir de então, o Meridiano de Greenwich foi o escolhido por localizar o Observatório Astronômico Real. Esse observatório foi de extrema importância para navegantes europeus desde o século XVIII, pois ali eram efetuados cálculos astronômicos para as navegações, o que contribuiu para que o Reino Unido fosse uma grande potência da época.

  

Meridiano de Greenwich e o fuso horário

          Ao ser designado como o marco zero para o cálculo de horas e, consequentemente, para o estabelecimento de fusos horários, o Meridiano de Greenwich estabeleceu um padrão a ser seguido, facilitando a vida e diminuindo as confusões que havia sobre as horas.

        Para entendermos esse padrão, devemos saber que a Terra tem um formato esférico, conhecido como geoide. Ao dividirmos os 360º correspondentes do planeta pela quantidade de horas do dia, 24, temos um total de 15º. Dessa forma, a cada 15º de distância de Greenwich, temos a variação de uma hora, para mais ou para menos. 

ATIVIDADES 


LIVRO :

PÁGINAS : 11 ( Questôes 1 e 2 )
                    12 leitura e questôes 1, 2 , 3 e 4
                    13  leitura e questão 1 
                    14  leitura e questôes 1 e 2 

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